Conclui-se esta Sexta-feira, em Viena, a 52.ª sessão da comissão da ONU contra as drogas, que promoveu uma análise das políticas de prevenção 

A Comissão das Nações Unidas contra as Drogas está reunida em Viena, na Áustria, até amanhã, para.

 

Representando a Santa Sé, participaram o secretário do Conselho Pontifício da Pastoral para os Agentes de Saúde, D. José Luis Redrado Marchite; D. Michael Banach, observador da Santa Sé junto da ONU, em Viena; D. Jean-Marie Musivi Mpendawatu, membro do referido Conselho Pontifício e D. Mirosław Wachowski, secretário da missão diplomática de Viena.

 

Na sua intervenção, D. D. José Luis Redrado Marchite reiterou a posição da Igreja sobre anecessidade de uma política e de uma estratégia de acção centradas na saúde, na dignidade e na vida do toxicodependente.

 

A droga, denunciou, continua a ser “um grave fenómeno” do qual se fala pouco, que provoca vítimas,especialmente entre os jovens, “em proporções assustadoras e inaceitáveis”.

 

“Pensar numa sociedade livre das drogas – acrescentou– exige a forte vontade dos Estados de extirpar definitivamente este fenómeno, que alguns consideram como parte do nosso viver quotidiano e do qual simplesmente se podem limitar os danos.”

 

D. Redrado Marchite falou das actividades das organizações da Igreja Católica que trabalham no sector, que consideram como verdadeiro problema a questão do sentido da vida para combater a dependência.

 

Mais de 30% dos centros de saúde católicos no mundo têm programas contra a droga –que deram resultados encorajadores na Espanha, França, Irlanda e Portugal, graças a vastas campanhas informativas e formativas dirigidas aos jovens.

 

A Igreja apoia os esforços da comunidade internacional na luta contra a droga, na repressão do crime e na cooperação entre os Estados, recordando o papel imprescindível da família, “célula educativa primária”.

Fonte: Agência Ecclesia


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