Cocktail de drogas dita tournée cancelada – Notícias

Dopagem, Drogas em geral, Ecstasy, Notícias, Sociedade Junho 2nd, 2009

Nathan Williams não fez por menos: misturou ecstasy, valium e xanax antes de subir ao palco para uma actuação no Primavera Sound, em Barcelona. O resultado foi «desastroso», segundo a pitchforkmedia, e a restante digressão europeia do duo Wavves prontamente cancelada – concertos em Lisboa e Porto incluídos.

«Acho que, no fundo, já sabia que não estava suficientemente bem a nível mental para continuar em digressão. Peço desculpa a toda a gente que se esforçou e me apoiou», disse, citado pela Blitz, a metade do conjunto norte-americano, que tinha datas agendadas em Lisboa, na Galeria Zé dos Bois (29 de Maio) e, ontem, no Passos Manuel, Porto.

E completou: «Misturar ecstasy, valium e xanax antes de ter de tocar para milhares de pessoas foi uma das piores decisões que já tomei (duh), e já há algum tempo que admiti que tenho um problema com a bebida.»

Ficha Sobre o LSD

Ácidos, Geral, LSD, Prevenção, Sociedade, Toxicomania Maio 26th, 2009

O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é uma droga com acção alucinogénia ou psicadélica. A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpúrea).

Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injectada ou inalada.

Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores seratononérgicos e dopaminérgicos. Para além disso, inibe a actividade dos neurónios do rafe (importantes a nível visual e sensorial).

Não são conhecidas utilizações terapêuticas desta substância.
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Drogas: Cocktail de cocaína e heroína é mata mais células cerebrais do que drogas separadas – estudo

Cocaína, Geral, Heroína, Notícias, Sociedade, Toxicodependência Abril 23rd, 2009

Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que o consumo combinado de cocaína e heroína tem uma efeito mais mortífero nas células cerebrais do que se as drogas forem usadas em separado.

Ao contrário do que se pensava, os “cocktails” ou “Speedball” de cocaína e heroína, cada vez mais usados na Europa, têm um efeito pior do que o somatório das reacções destas drogas usadas em separado, disse à Lusa a coordenadora da investigação, Catarina Resende de Oliveira.

O estudo foi iniciado há três anos e envolve uma dezena de investigadores, que procuram descobrir de que modo os opiáceos, nomeadamente a heroína, e a cocaína actuam ao nível do cérebro e a toxicidade que provocam nos neurónios.

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Drogas em geral, Geral, Saúde, Sociedade, Toxicodependência Abril 17th, 2009

Pacote Informativo A Verdade sobre as Drogas

Para aqueles que gostariam de fazer alguma coisa quanto à toxicodependência na sua comunidade, este pacote informativo apresenta um “Manual de Actividades” a detalhar acções precisas que uma pessoa pode fazer para ajudar a criar uma comunidade sem drogas. Incluído está “O Kit de Educação A Verdade sobre as Drogas” com uma série de 10 folhetos educativos sobre as drogas que cobrem os factos sobre a marijuana, cristal devastador, Ecstasy, crack, cocaína, heroína, drogas prescritas e LSD. O kit de educação também apresenta um plano de lições para ser usado pelos educadores. A completar o pacote está um DVD com uma apresentação em vídeo sobre o âmbito do nosso programa de prevenção de drogas internacional. O DVD contém, para além disso, uma série de anúncios de serviço público vencedores de prémios que compelem a juventude a obter os factos que eles precisam para tomarem decisões informadas quanto a manterem-se livres de drogas.

 

Para pedirem gratuitamente este kit cliquem no seguinte url http://www.drugfreeworld.org/store/freekit.html?&locale=pt_PT

Detido o maior narcotraficante Colômbia

Drogas em geral, Geral, Notícias, Prevenção, Sociedade Abril 16th, 2009

Daniel Rendón Herrera é proprietário de aviões, barcos e submarinos para transportar drogas e armas.

Daniel Rendón Herrera, mais conhecido por “D. Mário”, era até quarta-feira, quando foi detido, o maior narcotraficante da Colômbia, com um exército formado por mais de mil paramilitares que controlam várias zonas do país.

Embora haja pouca informação disponível sobre o detido, quem o conheceu diz que usa roupas de marca, relógios Cartier e Rolex, é proprietário de aviões, barcos e submarinos para transportar drogas e armas.

O governo colombiano oferecia uma recompensa de 2,2 milhões de dólares pela sua detenção.

São-lhe atribuídos mais de trezentos homicídios.

A detenção de “D. Mário” concidiu com uma grande operação pelo controlo das rotas da droga, de Medellin até ao Golfo de Urabá. Na semana passada, registaram-se naquela cidade 31 mortos e, este ano, já se verificaram 325 homicídios.

Fonte: JN

Discriminalização de drogas em Portugal surpreende nos EUA

Drogas em geral, Geral, Notícias, Prevenção, Saúde, Sociedade, Toxicodependência Abril 11th, 2009

É um dos mais conhecidos constitucionalistas dos EUA, país onde a política da droga é das mais severas. Analisou o que se passa em Portugal. E concluiu que deve servir de exemplo. A Time e a BBC já pediram para vir ver como era.

Glenn Greenwald poderá abusar da adjectivação no relatório “Descriminalização da droga em Portugal: lições para criar políticas justas e bem sucedidas sobre a droga”. Mas tem o mérito de ter chamado a atenção para o que por cá se faz em matéria de luta contra a toxicodependência. No documento apresentado na semana passada no Cato Institute de Washington, fala de “sucesso retumbante”. E fá-lo comparando Portugal com a Europa e com os EUA.

Desde 1 Julho de 2001 (Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro), a aquisição, posse e consumo de qualquer droga estão fora da moldura criminal e passaram a ser violações administrativas. Desde então, o uso de droga em Portugal fixou-se “entre os mais baixos da Europa, sobretudo quando comparado com estados com regimes de criminalização apertados”. Baixou o consumo entre os mais jovens e reduziram-se a mortalidade (de 400 para 290, entre 1999 e 2006) e as doenças associadas à droga.

Proibido? Sim, mas sem prisão

Porquê? Porque, adianta Greenwald, Portugal ofereceu mais oportunidades de tratamento. E cita peritos que atribuem esta mudança de abordagem à descriminalização. Por partes: consumir continua a ser proibido. Mas já não dá prisão. Quando muito, dá uma multa. Na maioria dos casos, uma reprimenda. E o encaminhamento para o tratamento.

Com isto, mitigou-se aquele que era o principal desafio da luta contra a droga: o receio de procurar ajuda e de, por essa via, acabar na cadeia. O estigma do crime diluiu-se, ao contrário do que acontece em Espanha, por exemplo, onde as sanções são raras, mas passa-se por processos penais, diz o constitucionalista. Por outro lado, resgataram-se recursos que eram gastos na criminalização (em processos e detenções, já que 60% deles envolviam consumidores), canalizando-os para o tratamento. Entre 1999 e 2003, cresceu 147% o número de pessoas em programas de substituição.

Greenwald cita estudos de 2006, segundo os quais a prevalência do consumo desceu de 14,1% para 10,6% (face a 2001) nos 13-15 anos, e de 27,6 para 21,6% nos 16-18 anos. A subida nas faixas etárias seguintes, adianta, não se prende com mais consumo, mas porque os jovens consumidores pré-descriminalização estão hoje mais velhos. Ou seja, se os adolescentes consomem menos, a prazo, menos adultos consumirão.

A análise de Gleen Greenwald estende-se ainda sumariamente à atitude dos vários quadrantes políticos portugueses e ao ambiente político pré e pós-descriminalização. Dá conta de um quase consenso actual, à excepção da Direita conservadora. E regressa aos números para desmontar os cenários de pesadelo previstos antes da lei. O consumo de droga não se generalizou, nem Portugal se transformou num paraíso turístico oferecendo “sol, praias e droga”: 95% dos cidadãos atendidos nas comissões de dissuasão de toxicodependência criadas com a lei (para onde os consumidores são encaminhados pela Polícia) são portugueses. Do resto da Europa, serão à volta de 1%.

Greenwald diz que este caso de sucesso deveria ser tema de debate em todo o Mundo e lamenta que, confrontadas com ele, as autoridades americanas se tenham remetido ao silêncio.

 

Fonte: JN

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