Algumas fotos a mostrar o antes e o depois das drogas
Anfetaminas, Cocaína, Crack, Ecstasy, Heroína, LSD, Ópio, Saúde, Toxicodependência, Toxicomania Março 28th, 2020
Deixo aqui algumas fotos do antes e depois das drogas. Claro que isto foi causado por drogas pesadas como o crack por exemplo.
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Álcool, Cigarro, Cocaína, Crack, Drogas em geral, Ecstasy, Esteróides Anabolizantes (EA), Heroína, Inalantes, LSD, Sociedade, Tabaco, Toxicodependência Outubro 30th, 2009
Álcool
– Atinge todos os tecidos do organismo e provoca 350 desordens físicas e psíquicas.
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Reabilitação de toxicodependentes » Recuperar a vida que esteve perdida
Crack, Geral, Tratamentos Março 26th, 2008
«Comecei a consumir aos 36 anos e viciei-me na cocaína fumada – no crack. A partir daí, já fiz vários tratamentos.»
O Nuno tem hoje 46 anos e é toxicodependente, encontrando-se em reabilitação na Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas, que pertence à Associação Dianova Portugal.
Há três meses na Comunidade, Nuno conta-nos que já passou por várias comunidades e que a última recaída foi determinante para a sua decisão de dar início a todo o processo de entrada na Quinta das Lapas. Para além da sua motivação pessoal, contou ainda com o apoio por parte da família.
A entrada na Comunidade não foi para Nuno, ao contrário do que acontece com outros, algo de incómodo pelo isolamento da realidade exterior. As portas estão sempre abertas, o que também ajuda a desmistificar alguma sensação de enclausuramento. As saídas vão acontecendo gradualmente, de início em grupo e acompanhados por elementos da equipa.
Para Nuno, a passagem por outras comunidades também já lhe tinha ensinado como as coisas funcionam. Em todo o caso, e relativamente à Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas, Nuno confessa-se agradavelmente surpreendido pelo seu modo de funcionamento.
«Sinto que me estou a integrar bem e que todo o processo está a correr da melhor forma. Senti de imediato uma recuperação física e, entretanto, sinto que estou a levantar a minha auto-estima, a sentir-me melhor comigo próprio. Ter horários e adquirir responsabilidades também me ajudaram. Para além disso, acho que aqui há mais acompanhamento profissional, em várias vertentes.»
A equipa é multidisciplinar integrando uma directora da área terapêutica, uma directora técnica, um psiquiatra, uma médica de Clínica Geral, uma psicóloga clínica, uma assistente social, uma técnica de Reinserção Social, um psicopedagogo, monitores, animadores socioculturais, um administrativo e um motorista, para além do apoio jurídico e de recursos humanos.
De futuro, Nuno espera retomar a sua profissão de jornalista e manter-se abstinente em relação às drogas. No fundo, é recuperar uma vida que esteve perdida ou no limbo durante 10 anos. «Gostava de voltar a estudar e quero recuperar. Sinto-me com força para isso. Acima de tudo, também não quero repetir os mesmos erros e ter recaídas que são sempre piores do que a primeira.»
Adaptação, consolidação e pré-reinserção
A Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas é uma resposta ao problema da toxicodependência, nomeadamente, pelo tratamento. A abordagem é orientada pelo Programa Livre de Drogas, numa perspectiva cognitivo–comportamental. Actualmente, conta com 31 utentes portugueses e estrangeiros, numa idade média de 25/26 anos, em diferentes fases do programa de abstinência às drogas.
Para entrar na Comunidade há alguns requisitos, como uma série de exames clínicos, uma entrevista biopsicossocial e uma avaliação do perfil e das necessidades do utente.
Com a entrada do candidato, o mesmo dá início a um programa de longa duração, por norma, de um ano. A primeira fase, designada por «Adaptação» tem o tempo mínimo de um mês e consiste essencialmente na recuperação física do utente e na sua integração com a restante Comunidade.
«É a adaptação à Comunidade, aos outros elementos, às regras, ao espaço, a responsabilidade da casa, entre outras coisas.
A recuperação física passa-se também nesta fase e é primordial porque, muitas vezes, nos chegam com alterações do sono e, por exemplo, estados de ansiedade», refere a Dr.ª Cristina Lopes, directora técnica da Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas, Dianova Portugal.
Na segunda fase, designada por «Consolidação» e com a duração aproximadamente de nove meses, o utente passa a ter saídas ao exterior. Os grupos temáticos fazem parte também deste período. Inicialmente há dois grupos, um que trabalha as emoções e outro mais de racionalização que aborda alguns aspectos sociais e, por exemplo, a gestão de dinheiro.
Aqui entram as várias actividades como os ateliers de expressão plástica, de carpintaria, o ponto de Internet no qual se dá formação sobre as novas tecnologias aos utentes, entre outras tarefas quotidianas como a cozinha e a lavandaria.
Dependendo da evolução de cada um, começa-se a trabalhar o Projecto de Vida. A reinserção é um objectivo desde o primeiro dia, mas começa a ter mais relevância nesta segunda fase e essencialmente na terceira, a «Pré-reinserção», que tem um tempo estimado de três meses.
Procurar emprego, um estágio ou um curso profissionalizante, definir onde vai viver, assegurar, no caso de ser um utente com hepatite ou VIH, acompanhamento médico, são algumas das etapas que colocam em prática o Projecto de Vida, sendo, por isso, uma fase mais virada para o exterior e com um investimento maior para o retorno à sociedade.
Associação Dianova Portugal: a luta em três vertentes
A Associação Dianova, Instituição Particular de Solidariedade Social e Associação de Utilidade Pública tem por missão contribuir para o desenvolvimento social através da educação e da intervenção nas toxicodependências, regida pelos valores de compromisso, solidariedade, entreajuda, tolerância, autonomia, integração e internacionalidade.
A prevenção, o tratamento e a reinserção dos toxicodependentes são os três objectivos-chave. De acordo com a Dr.ª Christina Lizarza, presidente de Direcção da Associação Dianova Portugal, «a prevenção é realizada aproveitando o know-how e a experiência dos nossos técnicos e recursos Dianova, em parceria com entidades públicas e privadas. Por sua vez, o tratamento é realizado em regime residencial em Comunidade Terapêutica e a reinserção trabalha-se através dos Programas de Reinserção, como são o caso da Empresa de Inserção, o apartamento de reinserção social ou medidas de formação profissional e apoio ao emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)».
Fonte: Medicina & Saúde
O que é?
O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.
Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua acção fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Quais são as reacções do crack? O que ele provoca no organismo?
O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.
Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que “todo usuário de crack é um candidato à morte”, porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.
O crack é uma droga mais forte que as outras?
Sim, as pessoas que o experimentam sentem uma compulsão ( desejo incontrolável) de usá-lo de novo, estabelecendo rapidamente uma dependência física, pois querem manter o organismo em ritmo acelerado. As estatísticas do Denarc ( Departamento Estadual de Investigação sobre Narcóticos) indicam que, em Janeiro de 1992, dos 41 usuários que procuraram ajuda no Denarc, 10% usavam crack e, em Fevereiro desse mesmo ano, dos 147 usuários, já eram 20%. Esses usuários, em sua maioria, têm entre 15 e 25 anos de idade e vêm tanto de bairros pobres da periferia como de ricas mansões de bairros nobres.
Como o crack é uma das drogas de mais altos poderes viciantes, a pessoa, só de experimentar, pode tornar-se um viciado. Ele não é, porém, das primeiras drogas que alguém experimenta. De um modo geral, o seu usuário já usa outras, principalmente cocaína, e passa a utilizar o crack por curiosidade, para sentir efeitos mais fortes, ou ainda por falta de dinheiro, já que ele é bem mais barato por grama do que a cocaína. Todavia, como o efeito do crack passa muito depressa, e o sofrimento por sua ausência no corpo vem em 15 minutos, o usuário usa-o em maior quantidade, fazendo gastos ainda maiores do que já vinha fazendo. Para conseguir, então, sustentar esse vício, as pessoas começam a usar qualquer método para comprá-lo. Submetidas às pressões do traficante e do próprio vício, já não dispõem de tempo para ganhar dinheiro honestamente; partem, portanto, para a ilegalidade: tráfico de drogas, aliciamento de novas pessoas para a droga, roubos, assaltos, etc.