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Algumas fotos a mostrar o antes e o depois das drogas

Anfetaminas, Cocaína, Crack, Ecstasy, Heroína, LSD, Ópio, Saúde, Toxicodependência, Toxicomania Março 28th, 2020

Deixo aqui algumas fotos do antes e depois das drogas. Claro que isto foi causado por drogas pesadas como o crack por exemplo.

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Anfetaminas

Anfetaminas Dezembro 20th, 2007

As anfetaminas são drogas sintéticas (criadas em laboratório) que se apresentam sob a forma de cristais, pó (branco ou cinzento) ou  comprimidos.

Podem ser inaladas, tomadas oralmente (comprimidos ou dissolvidas em líquidos) ou injectadas (dissolvidas em líquidos para injecção).

Algumas coisas que deves saber sobre as anfetaminas…

As anfetaminas não devem ser tomadas em conjunto com cocaína ou ecstasy. Os efeitos destas substâncias são muito semelhantes, aumentando a possibilidade de overdose e consequente paragem cardíaca e sobreaquecimento.

As anfetaminas podem fazer-te sentir…

Consulta a tabela para saberes os efeitos das anfetaminas.

Se consumires de forma exagerada durante muito tempo anfetaminas Depois de consumires Se consumires algumas vezes de forma exagerada anfetaminas
  1  |   2  

Perda de apetite
Insónia
Perturbações cutâneas
Alucinações
Psicose semelhante a esquizofrenia paranóide
Agressão
Perturbações do ritmo cardíacas
Exaustão
Menor resistência às infecções
Tremores
Ataxia

Euforia
Excitação
Aumento da energia
Aumento da segurança
Aumento da confiança
Aumento da velocidade do pensamento e da linguagem
Falta de apetite
Alteração de humor
Diminuição da autocrítica
Taquicardia
Transpiração
Hipertensão
Aumento do ritmo respiratório
Tremores
Tonturas
Vertigens
Tremores das mandíbulas

Agitação
Hiperactividade
Iritabilidade
Insónia
Convulsões
Ideias paranóides (psicose anfetamínica
Pânico
Medo
Alucinações
Cansaço
Depressão
Overdose por injecção pode ser fatal

Quais são os efeitos das anfetaminas?

Os efeitos dependem:
– das características do quem consome (idade e sexo)
– tempo de consumo
– qualidade da substância (mais pura ou mais adulterada)
– quantidade consumida (maior ou menor)
– ambiente consumo (sózinho ou em grupo)

E viciam?

Existe uma dependência psíquica bastante intensa e uma dependência física (mais rara) do uso das anfetaminas. O organismo desenvolve uma rápida tolerância a esta substância o que significa que serão sempre necessárias maiores doses para atingir os efeitos necessários.

ANFETAMINAS

Anfetaminas Dezembro 18th, 2007

  Sob a designação geral de anfetaminas, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a destroanfetamina e a metanfetamina. Existem no mercado vários produtos que podem ser enquadrados numa dessas três categorias. São eles: Benzidina e Bifetamina, anfetaminas puras; Dexedrine, um sulfato de destroanfetamina, com estrutura molecular semelhante ao hormonio epinefrine (adrenalina), que é uma substância secretada no corpo humano pela glândula supra-renal nos momentos de susto; Dexamil, uma combinação de dextroanfetamina e amobarbital, um sedativo; Methedrine e Desoxyn, metanfetaminas puras; Desbutal e Obedrin, combinações de metanfetamina e pentobarbital, um barbitúrico; e Amphaplex, um coquetel de metanfetamina, anfetamina e dextroanfetamina. Preludin, uma droga que difere quimicamente das anfetaminas, é enquadrada nesse grupo por causar os mesmos efeitos. Em estado puro, as anfetaminas têm a forma de cristais amarelados, com sabor intragavelmente amargo. Geralmente ingeridas por via oral em cápsulas ou comprimidos de cinco miligramas, as anfetaminas também podem ser consumidas por via intravenosa (diluídas em água destilada) ou ainda aspiradas na forma de pó. A anfetamina surgiu no século 19, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado. Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto os aliados como as potências do Eixo empregaram sistematicamente as anfetaminas para elevar o moral, reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate de suas forças militares. Tropas alemãs, como as divisões Panzer, empregavam a Methedrine. Já a Benzedrine foi usada pelo pessoal da Força Aérea norte-americana estacionado em bases na Grã-Bretanha. Em território dos Estados Unidos, entretanto, o uso das anfetaminas por pessoal militar só foi oficialmente autorizado a partir da Guerra da Coreia. A febril produção de anfetaminas para atender aos pilotos da Luftwaffe, a força aérea de Hitler, gerou excedentes que provocaram uma verdadeira epidemia anfetamínica no Japão. Perto do final, da guerra, os operários das fábricas japonesas de munição receberam generosos suprimentos da droga, que era anunciada como solução para eliminar a sonolência e embalar o espírito. Como resultado, no período imediato do pós-guerra, o Japão possuía 500 mil novos viciados. Pouco mais tarde, no início da década de 50, militares americanos servindo no Japão e na Coreia se transformaram nos primeiros a utilizar o speedball, uma mistura injectável de anfetamina e heroína. Outra epidemia anfetamínica aconteceu na Suécia em 1965, depois que a droga passou a ser fornecida pelo serviço nacional de saúde. Milhares de pessoas se aproveitaram do fato de a anfetamina ser distribuída gratuitamente para consumir quantidades abusivas da sua substância, até que ela foi tornada ilegal algum tempo depois. Nas últimas décadas, a anfetamina tem sido usada em massa em tratamentos para emagrecer, já que a droga é temporariamente eficaz na supressão do apetite. Entretanto, à medida que o tempo passa, o organismo desenvolve tolerância à anfetamina e torna-se necessário aumentar cada vez mais as doses para se conseguir os mesmos efeitos. A perda de apetite gerada pelo seu uso constante pode transformar-se em anorexia, um estado no qual a pessoa passa a sentir dificuldade para comer e até mesmo para engolir alimentos pastosos, resultando em sérias perda de peso, desnutrição e até morte. Durante muito tempo, a anfetamina foi também utilizada para tratar depressão, epilepsia, mal de Parkinson e narcolepsia. Actualmente, apenas a narcolepsia permanece utilizando essa droga em seu tratamento. As anfetaminas agem estimulando o sistema nervoso central através de uma intensificação da norepinefrina, um neuro-hormônio que activa partes do sistema nervoso simpático. Efeitos semelhantes aos produzidos pela adrenalina no cérebro são causados pelas anfetaminas, levando o coração e os sistemas orgânicos a funcionarem em alta velocidade. Resultado: o batimento cardíaco é acelerado e a pressão sanguínea sobe bastante. Ao agir sobre os centros de controle do hipo tálamo, ao mesmo tempo em que reduz a actividade gastrointestinal, a droga inibe o apetite e seu efeito pode durar de quatro a 14 horas, dependendo da dosagem. A anfetamina é rapidamente assimilada pela corrente sanguínea e, logo depois de ser ingerida, provoca arrepios seguidos de sentimentos de confiança e presunção. As pupilas dilatam, a respiração torna-se ofegante, o coração bate freneticamente e a fala fica atropelada. Em seguida, o usuário da droga pode entrar em estado de euforia e elevação, enquanto seu corpo se agita com uma intensa liberação de energia. Quando essa energia se extingue, o efeito começa a declinar, sendo substituído por inquietação, nervosismo e agitação, passando à fadiga, paranóia e depressão. Esgotadas as sensações da droga, o abuso leva geralmente a dores de cabeça, palpitações, dispersividade e confusão. Como o efeito é pouco duradouro e termina em depressão, o usuário é levado a tomar doses sucessivas, que vão aumentando na quantidade de anfetamina ingerida à medida que o organismo vai se habituando à droga. O ciclo de abuso e dependência pode criar uma reacção tóxica no organismo, conhecida como psicose anfetamínica, que pode durar até algumas semanas, com irritabilidade, insónia, alucinações e até a morte em casos extremos. Os sonhos de quem abusa de anfetaminas são perturbados e interrompidos, e seu sono é pouco reparador. Overdoses fatais, todavia, são raras, e a dosagem letal ainda é desconhecida, sendo que os usuários mais habituais podem consumir até 1000 miligramas por dia. Ao contrário do que os médicos pensavam quando se começou a utilizar a anfetamina, a droga não causa dependência física, mas psicológica, podendo chegar a tal ponto em que o abandono de seu uso torna-se praticamente impossível. As anfetaminas são as drogas geralmente associadas com os casos de doping em corridas de cavalos, jogos de futebol e outras competições desportistas.

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